4/15/2005

degredo


para Elaine

teus olhos mares
de inexatidão tua
boca de novo ador
mecida

tua pele toda
esquecimento teu
corpo horizonte
enegrecido

não há pouso
possível
para esta
dor

Adair Carvalhais Júnior

4 comentários:

soledade disse...

A impossibilidade de alcançar o outro, na sua indiferença, condena o Eu à errância. O outro é olhos, boca, pele, corpo, mas nem de memória... Degredo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Beijo pela visita.

Adair

Anônimo disse...

Poema e comentário da Sol a se completar...

beijo aos dois ...e vamos mudar a cara desse blog ? deixa-lo com cara de Adair ...

Adair Carvalhais Júnior disse...

OLá Elaine,
obrigado pela visita.
Mudar a cara ? Há muito sequer consigo postar neste blogue, qto mais mudar a cara do mesmo...

bjao