para Adrilene
quando esqueceres minha
voz ouça a
brandura silenciosa de
minhas
mãos e no
escuro meus
olhos não
mais brilharem recorda o
repouso de nossos
sonhos
quando velares tuas
noites acolha-te do
lume de meu
corpo e o
vento ameaçar teus
castelos agarra-te às
canções de nossas
manhãs
pertence a
ti o amor que
me
sustém
Adair Carvalhais Júnior
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