11/17/2005

morada

para Adrilene


quando esqueceres minha
voz ouça a
brandura silenciosa de
minhas
mãos e no

escuro meus
olhos não
mais brilharem recorda o
repouso de nossos
sonhos

quando velares tuas
noites acolha-te do
lume de meu
corpo e o

vento ameaçar teus
castelos agarra-te às
canções de nossas
manhãs

pertence a
ti o amor que
me
sustém


Adair Carvalhais Júnior

Nenhum comentário: