5/08/2007

doação

para Soledade


nunca te pensei porto para rotas

embarcações apenas caminho

compartilhado nunca te

quis guia dos meus inúteis


combates comigo

mesmo somente par nas

incompreendidas

saudades


havia tanta coisa a

fazer nesta terra

inclemente de mãos

dadas e quando a


noite se desfez nossas

frágeis palavras enfim encheram

se de

asas





Adair Carvalhais Júnior

2 comentários:

dade amorim disse...

Muito bonito, Aldair. E Soledade merece, embora eu não a conheça pessoalmente. Mas pelo que ela escreve, e que não é pouca coisa. Um abraço.

Adair Carvalhais Júnior disse...

merece sim, Adelaide.
não só pelo que escreve,mas tb pelo que ela é e significa.

obrigado pela visita e pelo carinho.