7/03/2008

desmedida



tamanho medo imensa

solidão agigantando se sobre minhas

costas das coisas


perdidas ou não

conhecidas do

medonho


irreconhecível


das janelas eternamente

lacradas dos passos

mudos no


corredor vastidão

inebriada que ultrapassa tudo em

vazio


a casa me escapa todos

os

dias


Adair Carvalhais Júnior

4 comentários:

Germano Viana Xavier disse...

Adair,

passei por aqui e gostei do teu espaço.

Deixo abraços sinceros e pernambucanbaianos.

Germano
www.clubedecarteado.blogspot.com

soledade disse...

Digo o que lhe disse no butecus:
O sentimento da impossibilidade e da perda levado ao extremo. Poesia de "esfolado vivo". Um poema de uma perfeição dolorosa!

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Germano.
Farei uma visita a ti também.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Sua recepção aos meus poemas me emociona, querida.

beijos