solidão agigantando se sobre minhas
costas das coisas
perdidas ou não
conhecidas do
medonho
irreconhecível
das janelas eternamente
lacradas dos passos
mudos no
corredor vastidão
inebriada que ultrapassa tudo em
vazio
a casa me escapa todos
os
dias
Adair Carvalhais Júnior
4 comentários:
Adair,
passei por aqui e gostei do teu espaço.
Deixo abraços sinceros e pernambucanbaianos.
Germano
www.clubedecarteado.blogspot.com
Digo o que lhe disse no butecus:
O sentimento da impossibilidade e da perda levado ao extremo. Poesia de "esfolado vivo". Um poema de uma perfeição dolorosa!
Obrigado Germano.
Farei uma visita a ti também.
Sua recepção aos meus poemas me emociona, querida.
beijos
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