10/03/2008

poço

não sei o que em
mim me
consome arranca as
superfícies o
que me


faz
angústia céu
despedaçando se todo


dia


o que queima a
pele revira faz
me fundo cratera imensidão
de sustos sempre


escava


o sabor da
morte na ardência do seu
sorriso


Adair Carvalhais Júnior

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