8/13/2009

gozo

entre as veredas
mornas das suas
pernas na líquida
vastidão dos seus

olhos

ipê amarelo
florindo

na seara fervente dos
seus seios num
desvario entre os
ombros um

abismo
rompendo

começa nunca
termina




Adair Carvalhais Júnior

9 comentários:

Fred Matos disse...

Muito bom, Adair.
Abração

Mari Amorim disse...

Adorei,
Passei para fazer essa deliciosa leitura,e desejar lhe
um ótimo final de semana,
com muitas Energias Boas!
bjs
Mari

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado, Fred.
Venha sempre.

Adair Carvalhais Júnior disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adair Carvalhais Júnior disse...

Que bom que você voltou, Mari.

Um ótimo fim de semana pra você também.

bjao

Bruna Mitrano disse...

que delícia teu poema.
ah, abismo que começa mas nunca termina...
uma vez me apaixonei por uma pessoa que disse que só se entregaria a alguém "sem fundo", alguém que nunca terminasse. e por isso eu fui me refazendo pra nunca chegar ao final de mim.

seu blog é lindo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

As coisas realmente boas, aquelas que nos transformam profundamente, nunca chegam ao fim, né ?

Obrigado pela visita e pelo comentário. Espero que o blog esteja à altura dos meus leitores.

Anônimo disse...

Como posso não ter comentado esse?
Acho que ele é um dos mais especiais pra mim =)
Beijos todos

Ju

Adair Carvalhais Júnior disse...

Pois é... Algumas coisas passam.

beijos.