1/17/2010

senso

Il est des heures vides, creuses, qui portent en elles le destin.

Stefan Zweig


acordo em
mim há
muito nada
amanhece

há dias meses
sem fim chove
pelas
paredes

milhares de palavras tão
sem sentido escorrem
nas minhas
janelas

o mundo despedaçado explode
seus
assombros nos
meus

silêncios


Adair Carvalhais Júnior

8 comentários:

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

tua poesia me lembrou a música do secos e molhados

Adair Carvalhais Júnior disse...

HUm.. não me lembro de qual música.

dade amorim disse...

e quantas vezes o mundo nos parece despedaçado e quase explodindo

Adair Carvalhais Júnior disse...

muitas...muitas...Adelaide.

Mari Amorim disse...

Adair,
quanta verdade neste sábio poema...
Boas energias,
Mari

Adair Carvalhais Júnior disse...

Que bom que gostou Mari.
Fic realmente contente.

Para você também, minha amiga.

Em@ disse...

Nem sei que dizer...
:)

Adair Carvalhais Júnior disse...

Não diga, Ema. Basta.

bj