5/07/2010

forasteira

para di Cavalcanti



do tanto que se
afasta de quanto
mais procuro por

trás das corredeiras nas
vagas
penumbras

por onde se
esconde nas formas que
se perde das

sombras do
desespero enredada no

alarido do poema sempre

sobrevive

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse me traz sempre um sorriso,

Júlia

Adair Carvalhais Júnior disse...

O poema fica mais bonito assim.