confundir se nas pedras nos
amplos horizontes dos
rios revolver teus
silêncios escavar
as palavras por
trás das tardes encontrar
se na curva de teu
sorriso
enredar se nos teus
lábios molhar se nas
amplos horizontes dos
rios revolver teus
silêncios escavar
as palavras por
trás das tardes encontrar
se na curva de teu
sorriso
enredar se nos teus
lábios molhar se nas
auroras de teus
olhos envolver
olhos envolver
se em teus
dedos desdobrar me na
perdição de nossos
corpos
6 comentários:
LINDÍSSIMO, ADAIR!
QUEM NÃO ACEITARIA UM CONVIRE ASSIM?
rsrsr.
Obrigado Amélia.
Irrecusável. Irresistível.
=)
Não sei mais como impedí-los de entrar em mim, seus já não tão estranhos poemas na minha já não tão clandestina vida.
Julia.
Estranheza e clandestinidade são ótimos temas para poemas. Ou para vidas.
se
Eu não sei se
envolver-me nas pedras do teu sorriso,
eu não sei se
deitar sobre os limos na cachoeira,
se
há perigo em mesclar o firme e o escorregadio
eu não sei se.
(Ler o seu poema já havia me levado a essas letrinhas aí, como se fosse uma resposta.)
Um abraço pra você.
Obrigado Ana.
É ótimo quando um poema provoca a gente, não ?
Grande abraço
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