8/06/2010

pai


                       

a distância que percorri
para chegar
a ti as ruas

descalças


a poeira que calava
em nossos
olhos um braço

de rio


um pasto escuro
corroendo a
alma sua voz sempre

                      
calada
                       



 Adair Carvalhais Júnior

10 comentários:

Mari Amorim disse...

Obrigada,Adair,
esse poema,reflete e me remete.
Feliz dia dos pais!
Boas energias,sempre!
Mari

Amélia disse...

Muito belo, amigo!Beijo

Anônimo disse...

Belo poema e homenagem Adair!
Bjo,
Romis

Ceci Pinheiro disse...

Seus poemas tem uma imagem plástica muito forte. Vc. devia fazer um recital, encadeando voz e representação teatral. Como é muito distante pra eu ir (risos) colocar à venda um dvd ao vivo.
Tenha um feliz dia dos Pais!
Abraço,

Ceci

Adair Carvalhais Júnior disse...

Fico feliz, Mari.

Que as energias boas reflitam em vc.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Amélia.

bj

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obriagdo pela visita, Romi. Fico feliz que tenha gostado.

um bj

Adair Carvalhais Júnior disse...

A ideia é boa, Ceci. Quem sabe, né ?

Obrigado.

Ana Claudia disse...

Representa muito bem as lembranças de tanta gente uma voz sempre calada.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Que bom, não Ana ? Fico feliz que assim seja.

Obrigado pela visita e volte sempre.