8/20/2010

resíduos


enquanto adormecia após 
os destroços entre
a lua e os dias
sombrios

sobre os móveis grudados 
nas paredes arrastando se

pela friagem 


entre as brechas sobre
a pele na
poeira dispersando
se


depois do fogo a cada
ardil na cilada das
esquinas enquanto os dias


desencontravam se






6 comentários:

Otávio M. Silva disse...

Adorei o Post, Parabens; Vou vir mais vezes por aqui.
Dá um passada no meu blog quando puder.
http://otaviomsilva.blogspot.com/
¬¬°ºoO
Forte Abraço

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Otavio.

abração

dade amorim disse...

Essa linguagem da poesia é um achado. Que vida chata seria viver sem ela.
Seu poema é lindo, Adair.
Um beijo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Eu já não consigo ficar distante da poesia, Adelaide. Já faz parte de mim, como meus olhos, meu estômago...

Fico feliz que tenha gostado do poema.
E obrigado pelas visitas sempre gentis.

um beijo

Mari Amorim disse...

Adair,
quando fico ausente, perco a oportunidade de uma excelente leitura,gostaria de receber por e-mail,mas não sei como proceder.
Boas energias,sempre!
Mari

mafaldarebelde_7@hotmail.com
obrigada

Adair Carvalhais Júnior disse...

Eu tenho seu email, Mari. Vou ver se mando para você quando postar.

Eu que agradeço sua presença.