para Júlia
soberanas na claridade
dos dias indiferentes
à serventia das nuvens
ao rumor
das cachoeiras
debruçadas sobre as corredeiras
indiferentes ao rumo
das águas à austeridade
das pedras
cingidas ao silêncio
dos quintais indiferentes
ao fado das horas confiam
troncos folhas frutas
aos sorrisos
das meninices
Poema de Adair Carvalhais Junior
Foto de Júlia Jardim
2 comentários:
Lindo demais! O poema, a foto, a música, tudo...
Dília
Eba ! Obrigado Dília.
Volte sempre. Fico feliz demais com sua presença.
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