saber que o horizonte
não tem fim
e continua se abrindo
através dos silêncios
e as árvores permanecem
protegendo os segredos
que se espalham
horizonte afora
perceber que a terra
viceja sob mãos ásperas
e se desvenda devagar
para as águas mais fundas
constroem se raízes
que se entrelaçam lentamente
para sustentar cada manhã
e nutrir os dias
em silêncio
Adair Carvalhais Júnior
4 comentários:
Olá, desculpe comentar fora de lugar, mas sobre seu artigo no boletim ufmg eu achei muito interessante o texto e, inclusive, relacionei a outro que publiquei há 2 anos atras http://www.ufmg.br/boletim/bol1616/2.shtml
Parabéns pelo texto e pelas belas poesias também.
Obrigado meu caro.
a natureza é tão bela
que nos silencia
para que fale a poesia
A poesia está sempre falando, né ?
Postar um comentário