todos os dias ouvíamos
o mato crescer
sob nossas janelas
e do lado de longe
o brando rumorejar
das árvores
começo do caminho
acercávamos dos segredos
turvos espalhados pelos
silêncios
corpos tateando a memória
das tardes
atracávamos sonhos
nas brechas luminosas
dos nossos desencontros
atalhos cambiantes
haverá sempre um rio
desbravando vãos insondáveis
no caminho do mar
Adair Carvalhais Júnior
4 comentários:
[linha traçada, fronteira interior em desalinho, caminho traçado]
um imenso abraço,
LB
belo poema ciliar
mareado
de quem que sabe o caminho
abs, Adair
caminhos tortos, mas sempre caminhos.
Obrigado pela visita e pelo comentário, Leonardo.
Obriagdo Pizano.
Gde abraço
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