se eu fosse
morrer escolheria um
dia de chuva
fina e céu
claro
e uma varanda aberta
pro poente
andaria o dia
inteiro num caminho
de terra fresca iluminado
pelo sol que se
comprime entre as árvores
se eu tivesse que
morrer andaria toda
a noite num caminho
banhado de
rio escolheria
uma árvore de tronco
robusto e abundante
copa
e me deitaria
no seu abrigo úmido
junto de meus cães
Foto: Júlia Jardim |
Adair Carvalhais Júnior
2 comentários:
Belo poema Adair.
José Felix
Obrigado José.
Estamos há tanto tempo sem nos "falar"...
Grande abraço
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