1/11/2016

verbo



chama-se mar a líquida
imensidão de teus 
olhos sol a
incandescência de tua
voz nos
meus
vazios

chama-se brisa a carícia
branda de tua
boca fogo a
ardência de teu
corpo longe
do
meu

ignoro o nome desta ausência

que me preenche os dias



Adair Carvalhais Júnior

2 comentários:

Luci Elaine Andreatti disse...

Vou gostar de passear por aqui...
Belo poema Adair...

Adair Carvalhais Júnior disse...

Seja bem vinda Luci.