para Carol
ofereço te as noites
quentes
da minha
boca
quando acolho teus
seios
em minhas
ânsias meus
infinitos
desassossegos enquanto
me
abalo no
precipício das tuas
coxas
confio
te minhas solidões
esquivas
quando
colho
o alarde do teu
desejo
meu
mar
inumerável enquanto
penetro
teu abismo na
insensatez
de minhas
mãos
pois
se há vales
estreitos
corredeiras
desleais
neblinas
enluaradas
no
teu corpo descoberto é
nestes
eternos desconhecidos
que
me descubro
Adair Carvalhais Júnior
Nenhum comentário:
Postar um comentário