inerte o
corpo procura
alívio nas
frestas
inóspitas
da
memória
toma toda a
casa a
escuridão
espera nas
janelas
áridas tua
voz arrasta se
pelos
cantos
toma toda a
casa o
silêncio
imensa a cama
vazia
inalcançável
o
horizonte
mas venta pela
manhã nos
pinheiros
latem nossos
meninos cantam
nas
árvores os
vizinhos
quando passas
pelo
portão
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