sob as sombras o
corpo se
aninha no
impreciso
abriga mãos
desencontradas
acolhe
em
si o
silêncio
sobre nós as horas
tênues insinuam
se nas frestas
indícios
nos
roçam vestígios
exalam
despertam os
pássaros
cintilam as árvores
correm no solo as
águas
da noite
Poema de Adair Carvalhais Jr
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