não se alimentam de
ruínas as árvores
que cobrem
as encostas ladeiam
as
margens
vigorosas rijas
altivas
afrontam
tampouco de
estilhaços os
pássaros que seduzem
as árvores alardeiam
o dia
nobres encantados
ondeiam
nos ventos
nem de pó as
águas que banham
os pássaros
guarnecem
as raízes tenazes
vigorosas
indiferentes
precipitam se
a terra que acolhe
nas entranhas gesta
frutifica
nos veios verte
entre os dedos
Poema de Adair Carvalhais Junior
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