1/28/2005

Octavio Paz

A ponte

Entre instante e instante,
entre eu sou e tu és,
a palavra ponte.

Entras em ti mesma
ao entrar nela:
como um anel
o mundo fecha-se.

De uma margem à outra
há sempre um corpo que se estende,
um arco-íris.

Eu dormirei sob os seus arcos.

8 comentários:

Amélia disse...

Sempre gostei deste poema e deste poeta.E o poema fez-me recordar outras pontes, nomeadamente a de Apollinaire...Beijos

Camila Filardi Leal disse...

Olá, estou de passagem e achei seu blog muito interessante!

Anônimo disse...

Amor,
Vim ver o blog, não tenho senha, então vai aqui anônimo.
Tá legal. Acho que já linkei no meu, mas se ainda não o fiz, certamente o farei.
Beijo e obrigada.
Nálu

Camila Filardi Leal disse...

Olá!
Obrigada pelo comment. Sim, talvez eu não seje uma pessoa tão normal.
Não escrevo poesias etc, mas adoro ler.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Ana,
ainda não consigo postar no seu...
Hoje só me conectei depois da 11 da noite e não te achei. Espero que estejas bem, melhor.

Beijão

Adair Carvalhais Júnior disse...

Ei Camila,
fui lá no seu blog ontem mas não consegui comentar.
Vi um filme magnífica hoje.
Amanhã comento no blog.
O que vc anda lendo ?

Bee-a disse...

que bonito!
não conhecia.
lindo mesmo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

caramba. Tanto tempo ! Eu gosto muito de Paz. Mas nem me lembrava deste poema.
Ele está ainda mais bonito.