sou este corpo
doente di
lapidado que se
mistura a tantos
estrondos inexplicáveis o
silêncio que se
esconde em cada
palavra
esta pele
esburacada que insiste em
iluminar as
dores que me
saturam os
caminhos
brandos que descortinam cada
sorriso
há alma nestas canções
abandonadas chama nestes
sóis congelados vida
nestas manhãs
esfarrapadas sentido neste
vazio sempre menos
repartido
Adair Carvalhais Júnior
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