2/26/2007

agrário

repara no meu

corpo quando de mim te

aproximas nos


meus olhos quando não

consigo dizer mais

nada


na minha boca

seca nas minhas mãos

adormecidas sou um


latifúndio exangue entregue aos

teus

ventos


Adair Carvalhais Júnior

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