3/07/2007

sempre

nunca mais perguntarei por teus
olhos úmidos os horizontes
vastos nem

lembrarei os filhos
da guerra os poemas
inacabados

jamais lembrarei teus
lábios frescos as noites
inenarráveis nem

perguntarei pelas crianças
perdidas as dores
inúteis as mesmas

esperanças

puídas


Adair Carvalhais Júnior

2 comentários:

dade amorim disse...

não sei por que quis comentar, mas não podia ir embora sem deixar um sinal de passagem nesse tempo que tenho medo de conhecer
beijo

Adair Carvalhais Júnior disse...

obrigado, Adelaide.
Continue comentando sim, mesmo sem saber porque/para que.

abraço