nunca mais perguntarei por teus
olhos úmidos os horizontes
vastos nem
lembrarei os filhos
da guerra os poemas
inacabados
jamais lembrarei teus
lábios frescos as noites
inenarráveis nem
perguntarei pelas crianças
perdidas as dores
inúteis as mesmas
esperanças
puídas
Adair Carvalhais Júnior
2 comentários:
não sei por que quis comentar, mas não podia ir embora sem deixar um sinal de passagem nesse tempo que tenho medo de conhecer
beijo
obrigado, Adelaide.
Continue comentando sim, mesmo sem saber porque/para que.
abraço
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