2/04/2008

ventre


onde a palavra evoque a

vida dos dias
áridos o fogo e a
brasa revolva os corpos

aninhados nos desolados
dicionários a
balbúrdia das bocas
fáceis

onde busque o mundo
abandonado nos
desejos e traga o

fresco entre as
mãos feito
seiva disto

vive

minha

solidão



Adair Carvalhais Júnior


4 comentários:

Adrianna Coelho disse...


enfim
me entrego a mais uma leitura fêmea
e leio seu poema com o ventre
e a poesia entranha...

p.s. e eu gostei daqui!
vou ficar, tá?

Adair Carvalhais Júnior disse...

Pois fique muito, Pavrita !

gde abraço

Ana Claudia disse...

Gostei. :-)

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Ana.

Seja bem vinda.