(...) se vieres à minha procura
vem devagar e suavemente para não
quebrar a porcelana da minha solidão.
Sohrab Sepehry
arrancar de onde já
não há mais qualquer
sentido onde jamais voltará
a ter
recriar por onde ninguém
jamais trilhou onde nunca
mais poderá
regressar
reconhecer se onde nada
mais pode
brilhar no
espelho cada vez
mais turvo de si
próprio
Adair Carvalhais Júnior
2 comentários:
é justamente onde não se pretende nada onde podemos criar nosso tempo, nosso mundo, nosso vão, mesmo que assim seja...
apareça...
Obrigado pela visita, Anderson
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