o poema que
procurava escreveu
se inteiro nas suas
costas na
agonia da sua
boca
nos largos ombros da
noite no cheiro dos seus
atormentados
vãos enquanto
sussurava em seus
olhos abria suas
pernas
desenhou se na
lua abandonada entre
as estrelas perdidas no
silêncio miúdo do seu
choro
e descobriu
horizontes onde antes
precipícios
Adair Carvalhais Júnior
(poema e foto)
6 comentários:
Muito bom, Adair.
Abração
Valeu Fred.
já disse, em outro momento, como gostei.
obrigada.
O poema insinua-se, mistura-se, toma parte, sobrepõe-se, o poema vem clandestino e transfigura os dias e revela horizontes. No fim, Adair, é pequeno o preço pelo privilégio de trazer à luz uma beleza tão frágil e tão nova, não acha?
Isto é lindíssimo!
Beijo
Certamente, Sol. O preço é irrisório.
Muito bom saber que você gosta.
beijos
me permiti entrar no seu blog, a traves de meu irmao Iosif Landau, gostei muito!!!
myra
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