não se extinguem as
marcas dos
dias as entranhas
escancaradas prá
sempre
o rastro da lua nas
veias os medos
assombrosos tantos
amanhecimentos
as pedras não
se dissipam as
mãos roçando
poemas abandonos
lonjuras
frestas
aridez
é eterna a
memória da
carne
8 comentários:
a memória da carne
é alquímica
- um arranjo de fragmentos
químicos e sensoriais da alma
que carrega nuvens com medo de chuva
e os silêncios das pedras
nascentes de poemas enluarados
Gosto dos seus exercícios Pavitra.
Obrigado.
voltei!
voltei pq fiquei com a sensação de ter viajado sem olhar a paisagem...
voltei pra dizer que adorei essa foto!
Este poema me fez entender pq gosto de fotos como essas, Pavitra.
Fico contente q vc tenha gostado dela também.
na carne tão arraigadas as vivências... vão ficando os vãos igual à parede da foto.
belo poema
Sim. A carne é uma parede arraigada.
Mais um dos teus belíssimos poemas,Adair.Beijo por ele.
Obrigado Amélia.
beijo pra ti.
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