Sou homem: duro pouco
e é enorme a noite.
Mas olho para cima:
as estrelas escrevem.
Sem entender compreendo:
Também sou escritura
e neste mesmo instante
alguém me soletra.
Octávio Paz
um inominável
vazio ninguém nem
mesmo
estrelas
em silêncio meu
corpo ruge debate se nele
próprio nenhum
alívio
encalço minha
solidão na
extensão dos dias nada me
alcança
noite vasta em
algum lugar alguém
me
escancara
Adair Carvalhais Júnior
8 comentários:
tão vasta quanto a solidão
ou quanto a noite...
as estrelas
em suas letras
escancaram sua poesia...
linda!
Obrigado poeta.
Pela visita e pelos versos.
Adair, vim no rastro da Pavitra e da Mariana... você escreve lindamente.
E a formatação desses versos também ficou demais!
as escancaras que encontras
onde outros portas lacradas
na vastidão de dias e noites
são como palavras cadentes
nos poemas teias complexas
nas solidões habitadas.
Meu amigo Fred fszendo poema a partir do "irmandade"
Uma honra, como sabes.
gde abraço
Obrigado Padmaya.
Vou fazer uam visita no seu blog agorinha.
Fico feliz que tenha gostado.
repetidamente: ficou lindo.
;-))
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