posso deixar que repouse
em mim tateie meus
desconhecidos
alimente meus animais
noturnos encharque minha
angústia
se seus suores escorrerem
promessas
posso deixar que acolha
meus cacos jorre a
entrega mergulhe
minhas transparências
se suas mãos sussurrarem
saudades
que entre e
saia permaneça ou
se evada enquanto
sufoco
Adair Carvalhais Júnior
6 comentários:
Adair,
foi uma alegria sua visita.
Gostei muito de passar por aqui.
Ah, esses poetas das Minas Gerais!
muito, muito bom e bonito!
sabe agora tenho dois blogs, que voce podera entender, um se chma 10 de abril, em portugues, o outro Miguel Salas Anzures, espanol. Gostaria uns comentarios, obrigada, logico se entender :) e gostar!
um abraço, myra
não vou verter
nenhuma palavra úmida
deixo incendiar...
a sua poesia consome meu ar
prendo a respiração
para segurar o momento...
não vou verter nenhuma palavra
seca
- vou me deixar afogar
em cada uma das suas...
Obrigado pela visita Ana.
Vou sempre passar pelo seu casulo também.
Vou passar por lá sim, Myra.
Obrigado.
Uma honra seus versos Pavitr !
Obrigado.
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