o silêncio tange o
sino de tão
leve ninguém
escuta
Nana Botelho
minha garganta
árida buscava o
silêncio abismal da
tarde os sinos
mergulhados
inteiramente
neles
mesmos
feito chuva fina tua
voz percorreu minhas
ruínas meus
angustiados escombros
teu olhar roçando a
noite luziu sobre
os telhados açoitou minha
aurora
para sempre todos
meus dias saberão a
teu
hálito
Adair Carvalhais Júnior
6 comentários:
pra variar, muito belo.
Obrigado Nana.
Sempre bom ver vc por aqui.
lindíssimo!
um olhar de noites
uma brisa na fala
e pelo tato
o tremor da palavra...
Obrigado pela visita Pavrita.
ficou muito lindo esse poema.
Bom que gostou Bi.
bj
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