12/12/2008

saudade





quando faço
poemas são seus
olhos que desenho em
minha
pele é sua


boca que me
silencia


são meus
versos cantando sua
voz escrevendo
por ventos tortos seu
corpo em minhas


mãos


encharco de palavras as
distâncias que trazem


você




Adair Carvalhais Júnior
(poema e foto)

20 comentários:

Bee-a disse...

esse poema é tão bonito que não consigo dizer sobre...

Christi... disse...

Nossa, que lindo, entrei dentro da sua poesia
Parabéns pelas emoções
Quanta alma e coração nas palavras e entrelinhas.

Grande beijo,

Chris

Fred Matos disse...

Belo poema, Adair.
Abração

Adrianna Coelho disse...


esse seu poema é um daqueles que digo que arrepíam...

é um sussurro de palavras junto à nuca.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Nana pekla visita e pelo carinho.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Bom demais que vc gostou, Bi.

bjao

Adair Carvalhais Júnior disse...

Fico bem contente que vc tenha gostado, Pavitra. Mesmo.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Fred.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado pela visita, Christi.
E pelo comentário: é muito bom saber que outros gostam do que a gente escreve.

[ rod ] ® disse...

Saudade... ofício que dói e, às vezes, nem diz nada. Saudade... gostoso vivo e latente que, por certo, não me quer bem.

Eis o dito.

Vim te visitar de outros blogs e gostei da linguagem.

Abçs meu caro,






Novo Dogma:
saCro...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obriado Rod, pela visita e pelo comentário.
A saudade é um bicho danado mesmo.

joeldo disse...

Adair,

Repleto de profunda emoção, este.
Muito bonito, como tudo que escreve.

Abraço grande.
Joeldo

Adair Carvalhais Júnior disse...

Sempre é bom te ver por aqui, caro Joeldo.

abração

Anônimo disse...

os poemas saudosos carregam sempre a força do tempo nas entrelinhas,

muito bonito,

abraços.

Adair Carvalhais Júnior disse...

O tempo leva e traz saudade, Camila.

obrigado pela visita e pelo comentário.

Adriana Riess Karnal disse...

Você brinca com a saudade como numa poça dágua, simples e com efeito.
Entre passeios, encontrei seu blogue.Muito bom
http://anndixson.blogspot.com

Adair Carvalhais Júnior disse...

Que bom que você gostou, Adriana.

Obrigado pela visita ao meu espaço.

soledade disse...

É uma doçura este poema, Adair. Os dois ou três últimos que mandou têm vindo assim, uma claridade magoada. E tão lindos!

Beijo, meu amigo

Adair Carvalhais Júnior disse...

Uma claridade sim, Sol. E menos magoada agora, penso eu.

É sempre muito bom ver-te por aqui.

Um beijo

myra disse...

lindissimo! os poemas e teu blog!
mas, sabe mais estrangeira que eu acho impossivel nasci na Romenia, vivi na França,n inglaterra, 20
anos no Brasil, 39 no mexico e agora 14 anos na Italia, mas acho que nao me sinto estrangeira em nenhum lugar...
sou irma de iosif, myra


www.myralandau.com ( pinturas )

www.myra-parole.blogspot.com

um abraço,