1/06/2009

biografia XXXVI- bh

a cidade crescia rápida
demais ao meu
redor onde agora minha
casa meu


cobertor


a cidade subia e
descia toda
hora uma ladeira onde
se escondia o


rio da


minha infância


e perseguia meu corpo
interiorano seus seios
adolescentes seus
quadris suas


praças sempre
vazias onde


murmurava a


poesia


Adair Carvalhais Júnior

4 comentários:

Bee-a disse...

a mulher se confunde na cidade e já não sabe onde uma termina e a outra começa... lindo poema. beijos muitos

Adair Carvalhais Júnior disse...

A cidade também se confunde consigo mesma.

beijos pravctambém.

Adrianna Coelho disse...


a cidade
s.f. em que a gente mora
se mora
se enamora...

cresce dentro da gente, né?

Adair Carvalhais Júnior disse...

Cresce na gente, com a gente, por dentro...