a cidade crescia rápida
demais ao meu
redor onde agora minha
casa meu
cobertor
a cidade subia e
descia toda
hora uma ladeira onde
se escondia o
rio da
minha infância
e perseguia meu corpo
interiorano seus seios
adolescentes seus
quadris suas
praças sempre
vazias onde
murmurava a
poesia
Adair Carvalhais Júnior
4 comentários:
a mulher se confunde na cidade e já não sabe onde uma termina e a outra começa... lindo poema. beijos muitos
A cidade também se confunde consigo mesma.
beijos pravctambém.
a cidade
s.f. em que a gente mora
se mora
se enamora...
cresce dentro da gente, né?
Cresce na gente, com a gente, por dentro...
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