1/28/2009

herança

trazes as mãos tão
puídas cada
calo ronda teus
suplícios tuas
eternidades

cada homem que em
ti
existiu

atas entre teu
olhar e esta
terra devastada os
dias
mortos

cada aniquilamento que
abarcaste

tua substância ressoa nossa

permanência



Adair Carvalhais Júnior

10 comentários:

Bee-a disse...

como já disse em outro espaço: um poema belo e visceral. gostei demais!

Adair Carvalhais Júnior disse...

De vez em quando é bom fazer poemas mais viscerais.... Mexe comigo e com as pessoas (espero)

Bee-a disse...

comigo mexeu bastante, principalmente pq tange o efêmero e o eterno...

Adair Carvalhais Júnior disse...

:-))

. disse...

Belo poema.belo blog.
parabens.
abraços

Fred Matos disse...

É um ótimo poema, Adair.
Abração

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado pela visita.

Volte sempre.

Adair Carvalhais Júnior disse...

Bom que você gostou Fred.

um abraço

Adrianna Coelho disse...


lindíssimo!

e o final
"tua substância ressoa nossa

permanência"


como a bia disse, mexe bastante com a gente.

beijos

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado Adriana,
É gratificante saber que vc gostou.

bj pra vc