3/30/2009

companhia

um dia todos os
dias trarão a
umidade dos ventos o
brilho das nuvens todas
as tardes arderão como

flores amarelas pequenos
pássaros negros na
grama verde água
de coco

o corpo para
sempre marcado saberá a
carícia morna e
mansidão



Adair Carvalhais Júnior

4 comentários:

Roberto Ney disse...

gostei da forma como trabalhou as palavras. eu li parecendo que estava a cantar...
abraço!

Adair Carvalhais Júnior disse...

O poema pode cantar também... Bom aber disso, Roberto.

Obrigado pela visita e pelo comentário.

abraço

Cosmunicando disse...

lindo esse poema de (i)mansidão, Adair =)
bjos

Adair Carvalhais Júnior disse...

Gostei do comentário.
Obrigado Pad.