6/08/2009

verde

nas margens da tua
distância fundem se os
cheiros da chuva o infinito
do teu olhar perco

me nas
horas
errantes

quando voltas revelo
me o que sou em
você habito todas
as possibilidades alheia

ao mundo sua
transparência me
envolve

já nem sei donde
venho de quem essa
alegria que

brilha aqui

amor é tanto
inexistir



Adair Carvalhais Júnior

2 comentários:

Dois Rios disse...

Oi, Adair!

Confesso que nem sei como cheguei aqui mas o importante é expressar a grata surpresa ao deparar-me com os seus belos poemas.

A distância seca os rios.

Beijo,
Inês

Adair Carvalhais Júnior disse...

Bom que você chegou, Inês !
Obrigado pela visita. Espero que sempre que você voltar, goste como desta vez.