a que solidão altíssima
me entregas
quando te deixas morrer assim
no abraço faminto
do tempo?
Abbas Kiarostami
jamais me
encontro quando te
procuro um
remoto
acorde em
torno de
nada meus
caminhos
retorcidos
atordoado meu
corpo penetra tantos
vazios tua
lembrança lançada nas
sombras em
torno das
horas dias
intermináveis desde
que
partiste
2 comentários:
Maravilhoso!
Fiquei muda.
Boas energias
Mari
rs !
Obrigado Mari: pelo leitura e pela presença constante e "energética".
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