12/15/2009

inútil

dizer a clandestinidade
de todos
endereços a
fome dos
campos
arados sobretudo

o silêncio

dos tolos e
inocentes


a dor dos que cortam
os pés no
asfalto da
esperança misturada
ao pó da

água
árida


o poema não
se
esgota





Adair Carvalhais Júnior

4 comentários:

Fred Matos disse...

Pois é, Adair, "o poema não se esgota", bem como poema algum esgota os assuntos.
Sempre bom te ler.
Abração

Em@ disse...

É isso que no vale: o poema não se esgotar...

:)

Adair Carvalhais Júnior disse...

Obrigado pela visita, amigo.

grde abraço

Adair Carvalhais Júnior disse...

É sim, Ema.

Obrigado.