dizer a clandestinidade
de todos
endereços a
fome dos
campos
arados sobretudo
o silêncio
dos tolos e
inocentes
a dor dos que cortam
os pés no
asfalto da
esperança misturada
ao pó da
água
árida
o poema não
se
esgota
Adair Carvalhais Júnior
4 comentários:
Pois é, Adair, "o poema não se esgota", bem como poema algum esgota os assuntos.
Sempre bom te ler.
Abração
É isso que no vale: o poema não se esgotar...
:)
Obrigado pela visita, amigo.
grde abraço
É sim, Ema.
Obrigado.
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