5/14/2010

memória






das paisagens desmedidas do
que sucumbiu vestígios
inteiros do
corpo num único

olhar quase
                       
todos horizontes em
esquivos silêncios as
margens das colinas numa
mínima

penumbra

da clareza das 
crianças nas águas dos
olhares todas as
palavras

encarceradas na
última

manhã



Adair Carvalhais Júnior

4 comentários:

Amélia disse...

Que dizer deste e dos outros poemas teus? Uma maravilha em memórias de alegria, como fdiria Camões

Anônimo disse...

Muito lindo.
Ju

Adair Carvalhais Júnior disse...

Sempre é bom ver você por aqui.
E sempre gentil com meus poem.

Obrigado.

Adair Carvalhais Júnior disse...

'brigado Ju.