há nos versos
matutinos o peso das
noites abafadas a fúria
dos sorrisos
contidos
esta teimosia que fere
o corpo que insiste
em romper
os versos matutinos
espalham seu hálito
contaminam as águas
grudam se às árvores
as manhãs costumam
ser longas
demais
Adair Carvalhais Júnior
11 comentários:
[como um longo caminho, o dia repete-se... mas não as pedras do chão que o faz]
um imenso abraço,
Leonardo B.
as pedras sempre se renovam.
Obrigado pela visita e pelo comentário, Leonardo.
Nossa, Aldair, eu estava com saudades dos teus versos!
Um abraço pra você.
E eu com saudade de vc !
abração
Adair,
a fúria dos sorrisos contidos..
mais um belo poema!
Boas energias,
Mari
E eu contando, mais uma vez, com sua presença carinhosa.
Obrigado Mari.
"esta teimosia que fere
o corpo que insiste
em romper
os versos matutinos..."
Esta teimosia tem um calor de manhãs ensolaradas e o frescor das manhãs encobertas. Um senso e um contra senso.
Abraço,
Oi poeta:
Não consegui comentar...Estou tentando novamente, para dizer que seus versos me comovem.
Abraço,
Ceci
Conseguiu sim, Ceci. E duas vezes !
Fico mais que comovido de saber o tanto que fazem meus poemas nas suas (nossas) manhãs.
Mto obrigado.
As manhãs sempre chegam com o resto da noite, as manhãs nunca são puramente manhãs.
Beijo, Aldair.
As manhãs e as noites entram umas dentro das outras, escuras e/ou ensolaradas.
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