um ponto sobre
a pele
mínimo quase
escondido
onde só os sons
sorrateiros
percutem
pertinaz
explora recantos escava
entre os ossos as fibras
tensas
um ponto
esquivo perfura por
dentro onde não
se encontra
nada
um ponto
mínimo desaparece
nos entremeios do
corpo
na pele rude
rastros marcas escassa
memória
Adair Carvalhais Júnior
9 comentários:
meu caro,
obrigada pela visita :) és bem vindo no meu Reino.
um abraço :)
Adair:
A dor é bem assim, localizada.
Sempre leio com prazer os seus poemas, mesmo os tristes ou doídos.
Abraço,
Ceci
O poeta é um fingidor, amiga.
um abração prá você.
Adair, há muito tempo não te leio, me deu saudade.
Tudo de bom pra você.
Abraço.
doem paralelas
em edições intermináveis
as dores e as memórias delas
abs Adair
onde a dor é uma memória de pele
E eu há muito não escrevo, Dade. Mas você é sempre bem vinda, como sabes.
Um grande abraço
Obrigado pelo retorno, meu amigo.
Abração
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Volte sempre.
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