por onde ando ardem
meus
pés lacerados estendem se
as
marcas na pele as
manchas
os
olhos perscrutam
sombras
sempre mais
profundas
os braços estendem se
lassos
no
chão o corpo
exausto
as mãos
esquecidas
feito
esquife
sucumbe
à
poesia dilacerada
dos
dias
2 comentários:
Muito bom, Adair, as imagens em que nos revemos, apetece pedir dai-nos força para levar sem muito morrer a usura dos dias...
Beijo
Sol
Tantos dias uns atrás dos outros que é mesmo força que precisamos.
beijo e obrigado pelo comentário sempre carinhoso.
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