passos silenciosos impressos
nas paredes da sala raros
vestígios dispersos nas
janelas fechadas
noites feito abismos
de inescapáveis vazios
dias como brasas
de silenciosas angústias
sombras nos recessos
do olhar lembranças
nas mãos envelhecidas
o corpo ao pé
da porta
Adair Carvalhais Júnior
Nenhum comentário:
Postar um comentário