8/22/2014

morte


o que clama
nos recessos das
palavras e arde

nas rugas do
olhar

o que se adivinha
na vertigem dos passos

e se encerra
nas fronteiras
da pele

o que se insinua entre as frestas
do silêncio e se

desvela nas inépcias
do corpo
               
suspenso o tempo agoniza
na poeira dos dias



Adair Carvalhais Júnior

Nenhum comentário: