o que clama
nos recessos das
palavras e arde
nas rugas do
olhar
o que se adivinha
na vertigem dos passos
e se encerra
nas fronteiras
da pele
o que se insinua entre as frestas
do silêncio e se
desvela nas inépcias
do corpo
suspenso o tempo agoniza
na poeira dos dias
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