8/12/2015

verbo

     
chama-se mar a líquida
imensidão de teus 
olhos sol a
incandescência de tua
voz nos
meus
vazios

chama-se brisa a carícia
branda de tua
boca fogo a
ardência de teu
corpo longe
do
meu

ignoro o nome desta ausência
que me preenche os dias


Adair Carvalhais Júnior

2 comentários:

Unknown disse...

Tão bom ter um belo poema para iluminar esse sabado , sempre belos e significativos seus poemas, este, sublime.
Um bijo

Mal

Adair Carvalhais Júnior disse...

Seu comentário é que iluminou o poema, Mal.

Beijo prá vc.