10/13/2015

solidão


um rio que não
se cruza mais
uma aurora

indecifrável


uma noite sem
eco um 
horizonte 
que se

nega


tardes incontornáveis

ventos sem direção


um poema que

se

repete


Adair Carvalhais Júnior

2 comentários:

Nálu Nogueira disse...

lindo e doído, ao melhor estilo seu.
tanta solidão, tanta angústia, tanta densidade.
tudo tão palpável...

Adair Carvalhais Júnior disse...

Gosto muito deste poema. Ele nem é novo mas está sempre por aqui, em torno de nós.

Obrigado pela visita e pelo comentário certeiro.


Adair