circunavego a luz de
seu olhar
caramelo esquadrinho os tesouros
purpúreos da sua
boca
ofereço-lhe os perímetros escarpados dos
meus desejos
agônicos os abismos de meus
planos
inclinados
arquiteto oblíquas nas
sinuosidades de seu
corpo convido-lhe a traçar minhas tantas
paralelas que se encontram todas
em você
perdido nos côncavos de sua
voz delirante rendo-me à geometria dos
meus dias
há muito você habita todos
meus vértices
Adair Carvalhais Júnior
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